segunda-feira, 9 de junho de 2008

Veneno ou antídoto?!

Quando pouso meus olhos em ti
Admiro o que vejo... de tão belo
Ou apenas leio teu verso singelo

Por vezes até mesmo estremeço
Com a tua voz melodiosa ...
Pela sedução bem gostosa

Os Meus lábios te tocam
Sinto soprar a brisa do mar
Acalentando suaves encantos

Fico tomado! Detendo loucuras...
Insanidades... pululam agruras
Em meus sentidos ensandecidos

Mas estou pouco me lixando...
Só quero desfrutar versando
O que nasce num momento

Tão forte! Tão lindo! Eloqüente!
Não há ganhador de loteria
Torcedor fanático na vitória

Gol decisivo no último segundo
Que supere a alegria invadindo
A ansiedade da minha libido

Nas horas que colorem vida
Sois o meu sol... o ar e o mar...
Calmaria... que sacia e vicia

Vieste como tempestade...
Levantando o meu telhado
Mas trouxeste junto o riso

E foi ele o meu domador
Com seus mimos de amor
Às vezes alucinado torpor

Que me fizeram estragos...
Ficar assim nesse estágio
Que só sonha estar contigo

Não quero que vás embora
Almejo estar... a toda hora
Ao teu lado, mesmo calado

Fica comigo...sois o antídoto
Para curar a doença maldita
Saudade sofrida da ausência

Que invade a minha mente
Estou sim... meio demente
Carente das tuas carícias

Sempre a querendo aqui
Amando e te desejando...
No indecifrável mistério

Inenarrável e incompreensível
Que não consegue o possível
A desvendar... ter o atingível

Só diz... meio tímido e reservado
Ao balbuciar versos enternecidos
De eterno amor... Incomensurável.