quinta-feira, 12 de junho de 2008

És Lua

Que força estranha essa que me atrai!
Tomas conta de todos os meus sentidos,
E na minha solidão, o coração contrai
deixando ao léu, meus sonhos perdidos.

Tal qual lua que enamorados hipnotiza,
levastes-me a alma em tua companhia...
Essa saudade que sangra, não cicatriza.
Trás de volta, oh lua, a minha alegria.

Elevo as mãos para a fria escuridão;
sinto tocar-te, por tanto que te amo,
e debruço-me, nos restos do meu chão,
embargada pelas lágrimas que derramo.

Ah Lua amada! Como sofro tua ausência!
Tens a luz que me alimenta e faz viver.
Deixo às estrelas, uma só confidência:
Minh'alma é tua, até o próximo renascer.