sexta-feira, 6 de junho de 2008

Palavra

Morria em mim o gosto
e o amargo dominava
dando sombras ao rosto
era tua última palavra.


Era a morte do meu corpo
num crepúsculo cinzento
funesto, em desconforto
morria alma e pensamento.

Vazio tanto que abraçava
era a mortalha e levava
minhas horas, era navalha

e os meu olhos arrancava
espuma negra dispersava
era flor em pedra transformada.