sábado, 14 de junho de 2008

O OLHO DO COMPUTADOR

Já não se ouve uma boa música
livros não lêem, nem se discute
uma noticia tomada por pudica
eis quem venha aqui, perscrute

O que vai mal, nesta vida lúdica
que, saia à rua, o povo ausculte
perceba aí, o porque, da rústica
indiferença, que a todos, incute

O teatro morre, fenece, isolado
e, os actores, pedincham, labor
algo, onde o seu dom, alienado

Possa, de novo ressurgir activo
Porém hoje, todo computador
faz tudo, roubando o atractivo