sexta-feira, 13 de junho de 2008

Amores em vão

Por quantas bocas viajarão meus lábios,

Até que seja possível o bailar de nossas línguas?



Por quantos corpos serei envolvido,

Até que seja abrigado pelo calor que emana do teu?



Por quantos seios haverei de tornear,

Até que me seja oferecida a maciez dos teus?



Por quantos ventres haverei de me aventurar,

Até que me seja dado o sorver dos desejos teus?



Por quantas mulheres haverei de ser acariciado,

Até me seja definitiva a carícia que é tua?



Por que caminhos haverei de percorrer,

Até que me seja permitido o teu amor?



Pois então e só então, saberei

Que tudo enfim, foi em vão!