terça-feira, 3 de junho de 2008

Amor em Filme

Tela de emoções narradas em pedaços e passos

Que em cada laço enrijece em traços o compasso

Sopram ventos que respira, tece e comparece.

Vida que transpira, inspira e faz tremer meu alicerce.




Impulso incontrolável do vício que em versos delira

Do fumo ao pó, revira e alucina a ira da chama da pira

Ardor profundo – reverte inerte e não padece

Sonhador insano, não cansa – o desejo permanece




Encontram em seu manto os sonhos aqui distantes

Na fita que passa, se tornam amantes como antes

Amor incansável, é lenda torrente - não se esquece



Concedo o que apavora, lembranças que um homem chora

Filme que passa na janela uma história sem dor nem glória

Na face morena dos lábios rosados da faceira senhora