quarta-feira, 11 de junho de 2008

Ambigüidades...

Um desejo de não ser,ânsia de não estar ,
Pura ambigüidade,universo de paralelos
Emaranhando de infinitas, finitas retas
Onde os sonhos deitam tão cansados ...


Sinto frio ,nele não penso em nada ,
A mente com raízes desenquadradas ,
Quando o sol, as estrelas são apagadas ,
A alma rasgada segue pela rua empedrada.


A chuva cai, solto o fios, foi-se o estio ,
Não mais me encontro, não tenho cura ,
Nesta loucura ,minha poesia chora um rio .


A pele queima, ardem as entranhas...
Um grito dentro com saudade de mim,
Dos dias de querer,de comigo estar.