sábado, 6 de outubro de 2007

Você tem medo de quê?

De dizer não para aquela pessoa querida mesmo sabendo que o sim significa problemas no futuro?
Você tem medo de quê?
De admitir que você se enganou com uma pessoa, que você errou na dose do sentimentalismo e fechou os olhos para a realidade que todos viam?
Você tem medo de que?
Aceitar que o fim de um relacionamento já chegou há muito tempo e você, só você insiste em manter as aparências?
Você tem medo de quê?
Falar para seus familiares e verdadeiros amigos o quanto os ama, e por isso fica calado imaginando que todo mundo sabe disso?
Você tem medo de quê?
Medo de perder o emprego medíocre que você tem e por isso se submete a tirania de um local que você não se sente bem?
Você tem medo de quê?
De sair à rua e dar de cara com seus medos e fantasmas, ou de encontrar-se com você mesmo e por isso você aceita a síndrome do pânico?
Você tem medo de quê?
De aceitar que seu atual estado é reflexo apenas dos seus atos, das suas atitudes, algumas vezes impensadas e feitas de pura ansiedade?
Você tem medo de quê?
De sair da capa de vítima e encarar de frente seus sonhos, suas necessidades e descobrir que pode realizá-los?
Você tem medo de quê?
De questionar sua religiosidade, os conceitos que não se encaixam na sua capacidade de raciocinar e mudar tudo para viver melhor com Deus?
Você tem medo de que?
De aceitar que Deus existe e que nos pede ação sempre, trabalho sempre, boa vontade sempre, perdão sempre, amor sempre?
Não tenha medo de ser feliz, arrisque-se, aventure-se.
Caiu, levante-se.
Errou, comece de novo.
Perdoe sempre.
Esqueça o que passou, construa o hoje, viva o hoje.
Ame-se sempre!