sábado, 13 de outubro de 2007

Você sempre tem uma escolha

Lembre-se, ninguém nos obriga a fazer nada. Podemos escolher fazer qualquer coisa por considerá-la importante o suficiente para justificar nossos esforços. Não se queixe das suas responsabilidades como se fossem um fardo inevitável. Pense nos efeitos positivos de qualquer uma de suas ações – as razões pelas quais você vai trabalhar, as razões pelas quais você cuida de sua casa, e assim por diante.

Quantas vezes você já se queixou, pensando: "Por que eu tenho que fazer isso?" Quais são as coisas que você tem obrigação de fazer? A não ser que você esteja na prisão, você não tem que fazer nada. É você quem escolhe o que quer fazer.

Quer ver? Pense em alguma coisa que faz todo dia, como lavar roupa, levar as crianças para a escola, ir trabalhar. Você pode se perguntar: "E eu tenho alguma escolha? De qualquer modo, a roupa tem que ser lavada, as crianças precisam ir para a escola, eu tenho que trabalhar."

Sabe o que você pode escolher? Pode escolher fazer essas coisas como um fardo obrigatório, ou escolher fazê-las porque trazem bem-estar, conforto, alegria. Lavar a roupa é uma escolha que você faz porque gosta de ter suas coisas limpas e cheirosas. Levar as crianças para a escola é uma forma de conviver com elas e dar‑lhes amor. Seu trabalho é fonte de realização para você e de conforto para a família.

Então você pode escolher a forma de ver e sentir as coisas que faz. A rigor, ninguém força você a nada. É você quem escolhe, fazendo uma avaliação do que perde e ganha com a sua opção. Porque toda escolha implica um ganho e uma perda.

Entrevistas realizadas a respeito dos níveis de satisfação na vida revelaram que as pessoas que demonstraram um senso de independência, tomando decisões por si mesmas, depois de avaliarem perdas e ganhos, tinham chances três vezes maiores de se sentirem satisfeitas do que aquelas que não o faziam