sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Saio à chuva,
porque é na chuva onde
minha lágrima sentida se esconde:
Na cabeça, nada novo, tudo igual,
Hoje o Passado é Presente e Ritual...

Muitos se foram, até os meus partiram...
Os que ficaram, cansados desistiram;
Só o que é triste ou fere me suporta,
E onde quer que eu vá, me falta porta.

É tudo ausente, silente, tudo calmo,
É tudo espinho sob os meus pés descalços,
E o que seria Eterno... foi momento.

Se eu grito por alguém, ninguém responde,
Só a chuva minha lágrima esconde,
E meu único afago vem do vento...