Roupas brancas
Ouço uma guerra implacável
Dentro de nós
Gostamos de pessoas
Que não gostam de nós
Drogas e remédios
Que alteram os nossos sentidos
Internos disputam prioridades
Jogam os fracos contra os fortes
Multiplas personalidades
Marretam as paredes da consciência
Com as badaladas sem fim da madrugada
Fingem exalar prazeres baconianos
Se fazem de santos e demônios
Culpam os visitantes costumeiros
Que trazem presentes como se fossem esmolas
Ir se for para onde ninguém volta
Gostamos de pessoas
Que não gostam de nós
|