segunda-feira, 1 de outubro de 2007

pra alma poder observar o corpo...

Imensa vida essa que vem no arraste do desgaste
ou na alegria do que se faz arte,
quando a gente imerso em nosso ser concepto
introspecta-se e se provém do pensar...
Quando a gente recosta o corpo,
é sinal de que alma quer se mostrar.
Não de forma plasmada,
mas assim livre, iluminada
pra poder observar o corpo, que ela tanto ama...
Imensa emoção essa que a gente sente
quando o nosso pensar nos chama...

Descobrir-se na semi-luz, ambiente soturno
algo mais próximo do noturno
como fosse prenúncio de solidão...
Mas em verdade uma emanação
da magia que se faz num dia claro.
A lei da vida maior faz-se assim,
modo bem explícito, mesmo que por vezes,
meio que intangível, perceber raro...

Olha meu corpo recostado na parede que nada tem de fria...
O meu denodo em saber-me filho do dia...
A minha certeza de que irei despertar
qualquer seja o lugar...

Muito bom quando o nosso pensar nos chama,
pra alma poder observar o corpo,
que ela tanto ama...