segunda-feira, 22 de outubro de 2007

PAZ

Quando nos afastamos do sereno viver de amor,

Ficamos vulneráveis ao desequilíbrio... ao sofrer,

A visão da nossa mente torna-se míope, confusa.

Advém, daí, a opacidade de um olhar de tristeza,

Invade-nos uma letargia, falta-nos a cor e o brilho

De um viver sobranceiro, com o elã do entusiasmo.



Parase romper os óbices dessa apatia, desse marasmo

E recuperarmos a paz interior, causa do desequilíbrio ,

Devemos criar expectativas e metas nos nossos ideais

Que justifiquem uma vida sadia, feliz e, muito mais,

Termos a coerência e o zelo do espólio derradeiro,

Quando se ultrapassa do real para o vácuo...



Trilhamos nossos caminhos, seguimos o presente...

Para que preocupação com o fim, enigma dessa jornada?

Não haverá mas sorrisos, apenas a dor remanescente.



Mas, nas leis do transcendental, háverá bastante

Crença das alíneas dos códigos sagrados dos crentes,

Será o ressoar do hino dos anjos, a ladainha da paz.