O TEATRO DA VIDA
Projeta-se a vida nascida de um sopro santo, provindo de um longínquo recanto, um jardim florido de amor do Grande Arquiteto, Maestro e Senhor.
Descendentes das estrelas, o ser se faz abstrato,
produzindo células vivas, em milhares, infinitos retratos.
No processo crescente, torna-se forma transformada em alma vivente.
A natureza vive ha vida na vida.
O homem elege-se senhor de si mesmo, na representação do que é. Na busca insensata do desconhecido, depara-se com o emaranhado mistério do palco da vida, aonde conduz sua representação.
Surpreende-se com sua dualidade, quando encontra em si mesmo a fonte do conhecimento do bem e do mal.
Num surpreendente lampejo, descortina-se a liberdade do arbítrio,
onde a dúvida existe.
Dois caminhos, duas estradas, ambas parecidas, quase idênticas, com um começo sem ter um fim.
A escolha cabe a sensatez de sua inteligência para alcançar um final feliz,
na estrada do bem, nesse lindo teatro, onde a vida nunca finda e jamais terá um fim.
Na busca do desconhecido, a interrogação permanece e esquece de conhecer a si mesmo, como alma vivente, residente neste não menos belo e eterno teatro da vida.
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