quarta-feira, 17 de outubro de 2007

O TEATRO DA VIDA

Projeta-se a vida nascida de um sopro santo, provindo de um longínquo recanto, um jardim florido de amor do Grande Arquiteto, Maestro e Senhor.
Descendentes das estrelas, o ser se faz abstrato,
produzindo células vivas, em milhares, infinitos retratos.

No processo crescente, torna-se forma transformada em alma vivente.
A natureza vive ha vida na vida.

O homem elege-se senhor de si mesmo, na representação do que é. Na busca insensata do desconhecido, depara-se com o emaranhado mistério do palco da vida, aonde conduz sua representação.

Surpreende-se com sua dualidade, quando encontra em si mesmo a fonte do conhecimento do bem e do mal.

Num surpreendente lampejo, descortina-se a liberdade do arbítrio,

onde a dúvida existe.

Dois caminhos, duas estradas, ambas parecidas, quase idênticas, com um começo sem ter um fim.

A escolha cabe a sensatez de sua inteligência para alcançar um final feliz,

na estrada do bem, nesse lindo teatro, onde a vida nunca finda e jamais terá um fim.

Na busca do desconhecido, a interrogação permanece e esquece de conhecer a si mesmo, como alma vivente, residente neste não menos belo e eterno teatro da vida.