sexta-feira, 26 de outubro de 2007

NO SILÊNCIO DOS LUARES

No silêncio da beatífica cúpula celestial,

De onde bênçãos aliviam o meu sofrer,

Elas chegam na aura morna do boreal

Ou no sereno triste do anoitecer...



Desencarnam-se flores cheirosas,

Tristes, abandonadas ao chão,

É um golpe rude no coração

Das borboletas graciosas,



Ali, às luzes de “néons” dos vaga-lumes,

Na pureza do frescor virgem dos palmares,

Triunfa o silêncio abstraído pela cor sem lumes

Das noites, no silêncio dos luares...