quarta-feira, 10 de outubro de 2007

nascer e perpetuar-se...

Fez-se juramentado...
O que nos corredores de nossas vontades
por vezes perde-se, atordoado,
nada mais é que nosso sonho nu
querendo vestir-se, cor qualquer...

Por vezes o sol brilha...
Por vezes a bruma desfila...
Por vezes o cinzento
toma o vento,
e o faz conduzir o pó.

Justamente nesse instante´
eis que de forma consoante,
rebrilham as necessidades
de sermos das nossas vontades
as verdades que recolhemos.

Desce a noite e com ela a lua.
Quem comigo cresce
é aquilo que não fenece...
Justamente o que mais carece,
por ser eterno,
de um sentimento, um momento,
uma retórica menos histórica,
mais plausível...
algo realmente que englobe
o que se faz em mim risível,
como vontade de nascer
crescer e perpetuar-se...