sábado, 13 de outubro de 2007

Eu - Vida - Poesia?!

Na sala do mundo estabelecida, eu Sou o Eu Sou, na fusão, a parte da explosão!
Grão, pó, canto, magia, célula, passagem, verso, campo, fé, rito, grito, parteira,
A lágrima, o amor, a dor, a prosa, o temor. A lua, na viração, em larga calmaria.
Pororoca, amplidão... Sou uma chama ardente de um vulcão aceso na lareira,
No Todo, quiçá, um verbo de vento morno e mutante abrindo a clareira.
O profundo. A busca. Florescida, na primavera, uma camélia faceira?
Um sol livre na tarde, deitado, em nobre oração, na torre do templo.




Uma singular pluminha, carente e lilácea, por alento, buscando eira.
Barro, pedra, vapor, metamorfose, aura, maré, perfume, doceira.
Universo. No encontro comigo, uma aprendiz em evolução?
Condição. - Se no Todo Sou e o Todo é em mim, então,
Escorrendo na ampulheta, eu andejo, sendo a fina areia?
Sou advinda do inicial oceano Infinito que, em goteira.
Musicada, percorre as dimensões de Vida - Poesia?!