quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Esperando os dias

Vais e se vão numa infinita seqüência
A ignorar sentidos como a vala funda
A cavar a terra no beijo que a circunda
Com luzes e sombras da impermanência.


Espero-te ... sem esperança ou nome
Com a boca pintada em tom néon
A declamar versos borrados de batom
- Sou tua! Oh! Olhar que me consome!


Quem me dera bailar no teu sorriso
Às margens refletidas do narciso
Ser teu querer sem me deixar resistir.


Fechadas as cortinas em degrades
Adiam passos que passam e não vês
Gratidão ... é o amor por existir.