terça-feira, 23 de outubro de 2007

DO MEU JEITO

Queria escrever do meu jeito
Um texto qualquer
Escorrendo ternura com lágrima
Saindo assim com abandono de suspiro
Feito alma virada ao avesso.

Queria escrever
Com doçura de aconchego
Rítmo de enleio
Calor de desejo
Verdade de grito cochichado

Nem carece chorar de emoção.
A gente só chora quando não pode
Ou não sabe o que dizer...
E eu sei o que quero dizer
Só não tenho o condão
De encantar em palavras
Qualquer delicadeza

Porém essa singeleza
Vira flor brotada em verso
Da alegria amorosa
Que enfeita meu coração
E escrever o que sinto é muito pouco...
Assim do meu jeito simples, quase simplório...
Jeito que você, talvez por dengo ou manha
Às vezes finge parecer duvidar