terça-feira, 9 de outubro de 2007

DEVANEIO DE AMOR

Num voejar da alma, por um momento apenas, ausento-me da solidão.
Junto das estrelas sou astro estelar, fonte do amor sou constelação num eterno cintilar...


Em companhia de anjos sou luz, brilho e fulgor sou nascente de amor, melodia ensandecida nascida da canção... Sou melodia, poesia num despertar de um coração...


Em cascata luzente, minha alma banha-se na quietude transparente, na eterna fonte do amor de Deus. Sou paz adjacente, esplendor de um lindo sol poente, sou o brilho que ainda não aconteceu...


Como jardineiro zeloso universal, faço-me cancioneiro, dedilhando a harpa do criador, acima do bem e do mal, compondo hinos de amor...


Sou ainda, o sonho que vai acontecer, o poente calmo de um lindo entardecer;...

Sou a luz que veio do leste, sou a chuva amiga no agreste, sou a esperança que jamais irá morrer.