quinta-feira, 4 de outubro de 2007

DESCASO

Acaso sentiste a indiferença,
o preconceito que dói no peito,
a dor que afugenta o amor,
tão assustado fica
quando o momento se liquidifica e corre
ribanceira abaixo
constrangendo os poucos que a vêem,
sangrando o isolamento
acabando com o contento,
e as alegrias da cabeceira,
o travesseiro coberto de lágrimas
ferido pela espada do descaso?

Psicológicos maus tratos,
que rebaixam sem merecer
o ser que sente...
Ninguém merece morrer
por dentro
por causa deste não pertencer...
Afastamento é mais humano!
O diálogo, menos profano!
Manter a calma faz acontecer...
Descaso, indiferença,
ninguém merece
este presente de grego!
Só o amor regenera,
amealha os bons sentimentos
e o perdão vem e completa...

Descaso, afeta o fígado
o baço,
o coração, os pulmões
pela incompreensão...
Descaso...
Diga não!
Desembaraço,
liberdade, felicidade, conversa boa,
ombro amigo
Diga sim!
E viva em paz, enfim!