quarta-feira, 3 de outubro de 2007

AMOR

No amor não existem regras,
podemos tentar seguir manuais,
controlar o coração,
ter uma estratégia de comportamento,
mas tudo é bobagem.
O coração decide, e o que ele decidir é o que vale.
Quem ama vence o mundo,
não tem medo de perder nada.

O verdadeiro amor é um ato de entrega total.
A vida espiritual se resume em amar.

Não se ama porque se quer fazer o bem,
ajudar ou proteger alguém.
Amar é comungar com o outro,
é descobrir nele a centelha de Deus.

Na vida real, o amor precisa ser possível,
mesmo que não haja uma retribuição imediata.
O amor só consegue sobreviver quando existe a esperança,
por mais distante que seja de conquistarmos a pessoa amada,
o resto é fantasia.

Aquele que é sábio, só é sábio por que ama,
e aquele que é tolo,
só é tolo por que pensa que pode entender o amor.

Quem ama precisa saber se perder e se encontrar.
O amor e as represas são iguais,
se deixarmos uma brecha por onde
um fio de água possa se meter,
aos poucos ele vai arrebentando as paredes
e chega um momento em que ninguém mais
consegue controlar a força da correnteza.
Se as paredes desmoronam,
o amor toma conta de tudo,
já não interessa o que é possível ou impossível.

Amar é perder o controle.
Existem coisas na vida pelas quais vale a pena lutar até o fim.
O universo sempre conspira a favor dos sonhadores,
o universo sempre ajuda a lutar por nossos sonhos,
por mais tolos que possam parecer,
porque são nossos sonhos e nós sabemos
o quanto nos custa sonha-los.

Desnecessário é conversar sobre o amor,
porque ele tem sua própria
voz e fala por si próprio.