terça-feira, 15 de maio de 2007

VOX UNIUS VOX NULLIUS

Anoiteça a pena em trança e queime assim a palha
no suplício do carvão que arde as contas do rosário
fabulando prece e toada profana e assina o obituário
onde assenta o teu delta e mostra a pútrida cangalha.



No lodo arqueia os despojos do vórmio deteriorado
que não numera fundos pratos nem coalha guerra
pois a fria úlcera já dilacera o teu ventre e enterra
o insípido e ignorante ser decrescente e arruinado.



Amarra a borralha na carroça do luto que te resta
e o teu aplauso no palco solitário do baço obsceno.
Inveja! Expele da tua boca deteriorada que contesta,



o que não vê e numa deplorável e patética sequência
figura e oxida os arreios condenando o próprio dreno
a apodrecer! No palustre negro da tua incompetência.