quarta-feira, 23 de maio de 2007

VÔO...

Eu posso estar à mercê do mundo em que me vejo.
Sujeita aos oásis e às secas, ao que prezo e ao que me recuso.
Mas quando fecho os olhos e me pressinto,
Eu sou mais verdade, sou mais o que sinto.
É como voar.
É como viajar sem liames em mim.
É como voar de mim
Pra dentro do sem fim.
Porque tenho verdades que construí do tudo,
Não sou prisioneira
Sou caminheira de muitos alens.
Não faço pactos com a morte,
nem brinco com a vida.
Nem desafio ninguém.
O tempo é meu mensageiro,
É quem me traz notícias de mim,
Do que me faço,
Do que faço sentir.
E quando fecho os olhos,
E me pressinto,
Sou liberdade,
Sou o que sinto.