terça-feira, 8 de maio de 2007

OH, POBRE MÃE, ENFERMA

Oh, pobre mãe, tu que estás doente,
Sem nem saberes ainda o que tens,
Deixas-me a alma triste e dolente…
E eu que me pergunto quando vens

Para perto de mim, para ter dar algum
Conforto, de filho que te ama acima
De tudo… não haverá aqui médico algum,
Nesta fase de intensa esgrima?

O sangue tudo lava, mas é corrupto,
E eu dou por mim sem poder fazer nada,
Quando o momento chega abrupto.

Que a medicina seja escorreita e tenaz,
Que ela desvende a verosímil estrada,
Pois eu sei que de tudo ela é capaz