quarta-feira, 23 de maio de 2007

Fim do mundo

Que venha o fim do mundo,
nem ligo,não sou eu que apago o sol,
nem quem acende a lua depois das seis,
fico aqui esperando qualquer dia pra morrer.

Não me importa que a chuva seja forte,
pode até ser tempestade das boas,
com vento que sopra os telhado
sou daquelas que faz a noite esfriar.

Sou um sujeito homem muito dos bons,
pergunte aquele lá de cima, esse não,
o outro, o meu pai-do-céu,
o que fez esse mundo e deu pra nós.

Não me aflijo com qualquer guerra,
não sei brigar, nem mesmo falar direito,
pode me chamar de caipira,
sou sim,importa é se ela não vem na noite que faz frio.

É, mesmo assim estou preocupado com o mundo,
tudo parece bonito por fora, mas está pobre,
os homens carentes, as mulheres doentes de amor,
parece que o amor foi esquecido fora do coração.

Faça o melhor, mesmo depois do sol apagar,
deixa que a lua venha e pluma no céu do seu gosto,
faz que brilhe o branco de paz nos seus olhos
até que na sua alma pouco a pouco cresça amor.

Não sou deste mundo revolução,
não participo dos buuns,que explodam seus desejos de terra,
de poder idiota,risca no chão seu pedaço em roda dos seus pés,
é do pó que veio, é o pó que vai herdar