sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

AO FINDAR DA ESPERA

Ao longe um olharcheio de esperae ansiedadede encontrar...encontrar o próprio olharna retina dos olhostão amadose esperados.O tempo,talvez passe,mas que nadao tempo não existe.Existem momentosque embora sonhadosserão a realidade.E a distânciaque no sufoco e na ânsiagerava saudades,deixará de existir.Não importa o tempo,distâncias,quando a realização do sonhoestá por vir.Então olhos nos olhos,palavras mudasproferidas apenas com gestos,toques de mãos,dos lábios,dos corpos suados,molhadoscom o nécatar do amor,da volúpia,da paixão,à flor da pele o tesãocontido, afoito,intenso e divino.Ao findar da espera,do clímax,um perfume de flor,que contagia o ar,com o cheiro do amor.Uma sinfonia afinadados pássaros na Primaveraque se buscam no acasalar.É a vida ressurgindocom a beleza das flores,que no encontro de amoresaproxima o olhar.Olhos nos olhos,sorriso nos lábios,o abraço apertadodos corpos ardentesno findar da espera...
Ruben Alves Vieira